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domingo, 6 de março de 2011

O mistério da cabana com 11.500 anos


paisagem no Alasca


O mistério da cabana com 11.500 anos

[ arqueologia ]

Alasca


O mistério da cabana com 11.500 anos


Arqueólogos estudam condições de vida de primeiras populações do Alasca


Ben Potter a fazer trabalho de campo.


Uma pequena habitação, encontrada por arqueólogos norte-americanos no centro do Alasca, abrigava o esqueleto de uma criança de três anos e ferramentas feitas em pedra. A velha casa, com 11.500 anos, encontra-se no coração da floresta boreal de Tanana. A descoberta é remetida à equipa liderada por Ben Potter, da Universidade de Fairbanks e foi publicada na revista «Science».


O solo acabou por abrir uns centímetros e numa pequena fossa encontram-se os restos cremados da criança, sem qualquer indício de ferimentos nos ossos ou objectos ligados a esta espécie de funeral. O local ainda não foi completamente estudado e os arqueólogos ignoram outras descobertas que se possam estender pela área.

A equipa de Potter trabalha mantendo uma relação estreita com a tribo de Healy Lake e outros ameríndios locais. Esta foi a primeira vez que uma casa datando daquela época foi encontrada no Alasca. Outros locais idênticos foram avistados, mas no Sul do estado.


As ferramentas trazem preciosos avanços sobre as condições de vida das primeiras populações da América do Norte. Nessa época, o Alasca ainda era um importante espaço de intersecção entre os Estados Unidos e a Ásia.


Aurora boreal na floresta de Tanana.

(Crédito: Dirk Obudzinski)


Os migrantes vinham da Sibéria, há 13 mil anos, para atravessar a pé a ponte terrestre da Beríngia (entre o Alasca e a Sibéria, no Norte da Ásia). A quando da última época glaciar, o nível do mar era muito mais baixo do que o actual e os glaciares cobriam parte do Canadá.


Aquela área de Upper Sun River devia abrigar um homem, com a sua mulher e duas crianças, escreveram os investigadores no estudo. Acrescentam que poderia ser uma residência para o Verão apenas e que se alimentavam de peixe e aves. Após a cremação, o local foi tapado e abandonado, referem ainda no artigo.


Segundo o grupo de estudo, aquele tipo de ferramentas são muito semelhantes às do lago Ushki na Sibéria. Encontraram-se pontas talhadas em pedra, em forma de lâmina, inseridas em cabos de madeira ou osso.


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fonte Ciência Hoje


fotografia de abertura do sítio internet Navigare Agência de Viagens e Turismo a quem agradecemos.


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