É um edifício de linhas simples, mas muito interessante e cuidado.
Situado em pleno Centro Histórico da vila de Paço de Arcos junto à Avenida Marginal e ao Rio Tejo, é impossível que passe despercebido.
Passou por uma reedificação durante o século XVIII.
Pertencia ao morgadio de Paço de Arcos, criado em 1698 por D. Teresa Eufrásia de Meneses, que o legou a D. Jorge Henriques, Senhor das Alcáçovas.
Posteriormente o Palácio foi pertença da família Lencastre, cujo brasão - de Henrique e Lencastre - ainda é visível na varanda do edifício.
Conserva também a capela, com um magnífico altar barroco, dedicado a Nossa Senhora do Rosário.
Do interior do Palácio nada podemos adiantar, pois nunca lá entrámos e não o conhecemos, nem encontrámos imagens ou informação sobre este aspecto.
Não é assim de estranhar que existam ainda vestígios dum poço, de minas de água, dum tanque e da antiga rede encanada de abastecimento de água da quinta e do Palácio.
Segundo as mesmas, também os reis D. Fernando, D. Luis e a rainha D. Maria Pia, deslocaram-se ao Palácio para assistirem às célebes e tradicionais regatas de Paço de Arcos.
Supôs-se que a vila teria recebido o nome a partir da designação do Palácio.
Ainda não foi possível chegar a uma conclusão definitiva, apesar dos esforços dos historiadores.
Contudo é cada vez mais aceite que não existe qualquer relação.
O que posteriormente foi desmentido, tendo sido esclarecido que se trata duma ‘pousada’ com 90 quartos!… De mal a pior...