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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ainda o Paço dos Arcos



Ainda o Paço dos Arcos
[ polémica ]
Paço de Arcos

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Paço dos Arcos

O Palácio dos Arcos - ou Paço dos Arcos como preferimos - é um monumento incontornável para quem visita Paço de Arcos. Um ex-libris e um cartão de visita daquela vila.

Tem uma área bruta de 2.000 metros quadrados distribuída por três pisos, e está classificado como Monumento de Interesse Municipal.
É um edifício de linhas simples, mas muito interessante e cuidado.
Situado em pleno Centro Histórico da vila de Paço de Arcos junto à Avenida Marginal e ao Rio Tejo, é impossível que passe despercebido.

Foi construído no século XV - “(…) Encontrámos registo documental que comprova a sua existência já em 1437! (…) “ diz-nos o Dr. Jorge Miranda, historiador de História local do Concelho de Oeiras.

Pertenceu a Antão Martins Homem, segundo capitão da Vila da Praia.
Passou por uma reedificação durante o século XVIII.
Pertencia ao morgadio de Paço de Arcos, criado em 1698 por D. Teresa Eufrásia de Meneses, que o legou a D. Jorge Henriques, Senhor das Alcáçovas.
Posteriormente o Palácio foi pertença da família Lencastre, cujo brasão - de Henrique e Lencastre - ainda é visível na varanda do edifício.

Do conjunto original, o actual edifício mantém os dois torreões ligados por uma grande varanda, sob a qual subjazem três grandes arcos.
Conserva também a capela, com um magnífico altar barroco, dedicado a Nossa Senhora do Rosário.
Do interior do Palácio nada podemos adiantar, pois nunca lá entrámos e não o conhecemos, nem encontrámos imagens ou informação sobre este aspecto.

Está dotado dum magnífico e enorme Jardim/Parque, constituído por diversos espécimes centenários de arbustos e árvores de grande porte, algumas muito raras - como Belas-Sombras [ Phytolacca dioica ] e um Dragoeiro [ Dracaena draco ], entre muitas outras - também estes considerados Património.

Este Jardim é o que resta da extensa quinta na qual se integrava o Palácio.
Não é assim de estranhar que existam ainda vestígios dum poço, de minas de água, dum tanque e da antiga rede encanada de abastecimento de água da quinta e do Palácio.

Segundo rezam as crónicas, El-Rei D. Manuel I, o Venturoso, e a sua filha D. Maria, teriam estado hopedados em várias ocasiões no Palácio, quer para participar em caçadas na quinta do morgadio, quer para assistir à partida das caravelas para a Índia.
Segundo as mesmas, também os reis D. Fernando, D. Luis e a rainha D. Maria Pia, deslocaram-se ao Palácio para assistirem às célebes e tradicionais regatas de Paço de Arcos.

Quanto ao nome, quer do Palácio, quer da vila, sobre qual deu o nome a qual, a polémica permanece.
Supôs-se que a vila teria recebido o nome a partir da designação do Palácio.
Ainda não foi possível chegar a uma conclusão definitiva, apesar dos esforços dos historiadores.
Contudo é cada vez mais aceite que não existe qualquer relação.

Presentemente, desde 1997, o monumento é propriedade da Câmara Municipal de Oeiras, tendo passado para esta por morte do seu último proprietário, o Conde de Arronchella e de Castelo de Paiva, José Martinho de Arrochela Pinto de Lencastre Ferrão, que o legou, junto com o recheio, em testamento ao Município de Oeiras com a condição de ali ser feita uma Casa-Museu com o seu nome.

Nos últimos tempos foram detectadas algumas patologias no edifício, que conduziram a Câmara à decisão de adaptar o Palácio a uma unidade hoteleira, um hotel de charme, tendo como contrapartida a recuperação e reabilitação do edifício.

Esta decisão levantou acesa polémica na população, assim como entre os historiadores e nas pessoas da Cultura, quer pelo receio de ver perdido de forma irreparável e irrecuperável o ‘seu’ monumento, quer pela perda da fruição pública do seu agradável Jardim.

O Jardim desaparece quase completamente, a julgar pelas maquetas do projecto arquitectónico e deixa, é claro, de estar acessível à fruição da população, mesmo que alguma parte dele seja poupada, pois deixa de estar aberto ao exterior, fazendo-se o acesso pela recepção do hotel. É o que nos parece, apesar do que diz o promotor, que ‘garante’ que o Jardim vai estar aberto ao público…

Tem sido denunciado também com veemência, que se procure iludir a população, designando como ‘hotel de charme’ uma unidade hoteleira prevista para albergar 60 ou 70 quartos.
O que posteriormente foi desmentido, tendo sido esclarecido que se trata duma ‘pousada’ com 90 quartos!… De mal a pior...

Outro receio que tem sido exposto, deve-se a que esteja previsto a recepção, as salas de estar, o restaurante, o bar, a biblioteca e as cozinhas do hotel, serem construída no próprio Palácio, e os quartos em edifícios construídos no Jardim - que desaparece - e a ligação entre os edifícios a construir (quartos) e os serviços instalados no Palácio ser feita através da Capela. Como? Alterando o quê?

Preocupante é também o destino do valioso espólio do Palácio, legado pelo Conde de Arronchella, destinado à Casa-Museu, e do qual nada se sabe - nem sequer se ainda está no Palácio, ou se terá ido para parte incerta.

Sobre este espólio diz-nos o Dr. Jorge Miranda: “(…) De maior relevo, lembramo-nos de ter visto, com muito apreço, uma valiosa árvore da vida, em marfim, o retrato de D. Teresa Eufrásia de Meneses, do século XVIII, instituidora do morgado dos Arcos, a aguarela de Enrico Casanova, que foi o mestre do rei D. Carlos, representando o palácio dos Arcos, e o interessante e esclarecedor desenho, inacabado, de uma regata na baía de Paço de Arcos nos anos 70 do século XIX , e pouco mais. Agora, lemos que também lá se encontram (ou encontravam) trabalhos pictóricos de Vieira da Silva, Almada Negreiros e Mário Cesariny. E que mais com “peso”, para além de alguns valiosos móveis que sabemos a câmara ter mandado já restaurar? (…)”

Apresentamos de seguida diversas imagens que mostram o Palácio e o Jardim como eram antes das alterações que estão a decorrer; imagens das maquetas do projecto que dão uma (pálida) ideia das profundas alterações, em especial no Jardim; e imagens das obras a decorrer.

Vista aérea do Paço dos Arcos e Jardim, anterior à intervenção.
Obtida no Bing Maps.

Aguarela com uma representação do Paço dos Arcos em tempos antigos.
Publicada no blogue Portugalsem indicação de autor, data ou proveniência.


Fotografia do Paço dos Arcos nos anos 50 do séc. XX, de António Passaporte.
Publicada por oeirascomhistoria no Flickr,
legendada “Palácio dos Arcos // António Passaporte, séc XX // in Álbum com vista sobre Oeiras,1992, CMO”


Fotografia do Paço dos Arcos não datada, mas talvez dos anos 50 do séc. XX.
Publicada por Mafas Silva no grupo do Facebook Conhecer Oeiras… Ontem e Hoje!

Fotografia da maqueta do projecto arquitectónico, publicada na imprensa.
Tirada dum recorte publicado em 30-10-2012 por Eduardo Coutinho no grupo do Facebook Conhecer Oeiras… Ontem e Hoje!

Imagem da maqueta 3D do projecto arquitectónico.

O Paço dos Arcos em obras, 16-06-2012.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.


Abate de árvores no Jardim.
Publicada por Mário Matos no Oeiras Online.


O enquadramento urbano do Paço dos Arcos e Jardim, 08-10-2006.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.


O Paço dos Arcos com os torreões e a grande varanda virada ao Tejo, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.

Torreão e corpo poente do Paço dos Arcos, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.


Corpo poente do Paço dos Arcos. O arco ao fundo é a entrada para o pátio e Jardim, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.


Torreão poente do Paço dos Arcos, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.


Corpo poente do Paço dos Arcos, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.


Entrada do pátio e Jardim do Paço dos Arcos, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.

Pátio e portão de entrada do Jardim do Paço dos Arcos, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.

Corpo nascente do Paço dos Arcos visto do Jardim, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.

Um recanto do Jardim do Paço dos Arcos cheio de vegetação frondosa, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.

Jardim do Paço dos Arcos, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.

Jardim do Paço dos Arcos, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.

Jardim do Paço dos Arcos, 08-08-2007.
© josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.

Por agora ficamos por aqui, com um singelo...
Deus nos acuda!

Fontes:

Blogue Oeiras Local:
Blogue Portugal:
Blogue Oeiras Regional:
Blogue Os Bardinos:
Sítio Guia da Cidade:
Sítio Vila Galé:
Sítio Publituris:
Sítio / Actualidades:
Sítio Económico:
Sítio Viajar:
Sítio ><:

domingo, 18 de novembro de 2012

«Prémio Artes Plásticas – Barreiro “ARTESFERA 20 ANOS”»



Inscrições até 26 Novembro 2012. Entrega de obras de 03 a 15 Dezembro 2012.


Prémio Artes Plásticas – Barreiro
“ARTESFERA 20 ANOS”
[ concurso / exposição ]
12 a 26 Janeiro 2013
Barreiro

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PRÉMIO ARTES PLÁSTICAS – BARREIRO “ARTESFERA 20 ANOS”


As inscrições para o Prémio “Artesfera 20 Anos”, no âmbito das Artes Plásticas, estão abertas até dia 26 de novembro. Esta iniciativa, apoiada pela Câmara Municipal do Barreiro, é dirigida a todos os cidadãos portugueses com mais de 15 anos de idade.
Cada participante poderá entregar duas obras que deverão ter como dimensão máxima 40cmx40cmx40cm. A Ficha de Inscrição devidamente preenchida e um currículo resumido devem ser enviados por correio eletrónico para aaartesfera@gmail.com, até dia 26 de novembro 2012.
Os trabalhos deverão ser entregues, devidamente acondicionados e em condições de serem expostos, no Núcleo de Artes Plásticas/Artesfera – Rua Calouste Gulbenkian, 10 D, Alto do Seixalinho, 2830-048 Barreiro -, nos dias úteis, durante o período de 3 a 15 de dezembro, das 18h00 às 21h00, ou enviados para a referida morada até 10 de dezembro.

Será organizada uma exposição com todos os participantes no Núcleo de Artes Plásticas, de 12 a 26 de janeiro de 2013, e editada uma Coleção de seis Postais com a reprodução da obra premiada e das Menções Honrosas.
Ficha de Inscrição e mais informações em http://artesfera.wordpress.com/ ou pelo mail: aaartesfera@gmail.com.

fonte Pportodosmuseus

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Saiba mais em Artesfera | Artes Plásticas Barreiro

Artesfera - Associação de Artes Plásticas do Barreiro
Parque da Cidade – Av. Escola dos Fuzileiros Navais, 2830 Barreiro
t. 21 215 55 89 / 21 217 09 17 / tlm. 961 367 779

Visite as pirâmides egípcias online




Visite as pirâmides egípcias online
[ arqueologia ]
Internet

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http://www.airpano.ru/files/Egypt-Cairo-Pyramids/2-2

Teodoro Oliveira

I.O. - Informática e Organização, Lda
Rua Jacinto Nunes, 10-1º esq
1170-188 LISBOA

telef     218153763
Fax       218148425
Web     www.iolda.pt

fonte Teodoro Oliveira - Informática e Organização

sábado, 17 de novembro de 2012

Violino & Piano [ Linda-a-Velha ]




Violino & Piano
[ recital ]
Lilia Donkova [ violino ] e Georgi Cherkin [ piano ]
18 Novembro 2012, 17h00
Palácio dos Aciprestes, Linda-a-Velha

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VIOLINO & PIANO

Dom, 18 Novembro, 17h00
Palácio dos Aciprestes
(Linda-a-Velha)


Obras de P. Vladiguerov, B. Bartók e J. Brahms

Georgi Cherkin - Piano
Lilia Donkova - Violino
Solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras

ENTRADA LIVRE

fonte Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras

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Palácio dos Aciprestes
Av. Tomás Ribeiro, 18, 2795-183 Linda-a-Velha
t. 21 415 81 61 / f. 21 415 81 69
38° 42' 41.96" N 9° 14' 32.57" W

fotografia de abertura - a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras - do sítio internet Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, a quem agradecemos.
fotografia do Palácio dos Aciprestes © josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.

«À Descoberta da América III » [ Lisboa ]




«À Descoberta da América III »
[ concerto ]
Orquestra Metropolitana de Lisboa 
Jesús Medina [ direcção musical ]
Teatro Camões, Lisboa

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À Descoberta da América III
NOVEMBRO 18
Domingo, 18h00, Teatro Camões

Orquestra Metropolitana de Lisboa
Jesús Medina direção musical

Javier Alvarez – Metro Chabacano
José Pablo Moncayo – Homenaje a Cervantes
Eduardo Angulo – Citadino
Joaquín Gutiérrez Heras – Postludio
Rodolfo Halffter – Obertura Festiva, Op. 5
Eugenio Toussaint – Danzas de la Ciudad

O maestro mexicano Jesús Medina visita-nos pelo segundo ano consecutivo para apresentar mais um concerto em que temos a oportunidade de «descobrir» a música da América Latina. Desta vez os compositores mexicanos assumem total protagonismo. Aos inevitáveis ritmos e melodias de cariz tradicional juntam-se sonoridades contemporâneas, ecos de um país com mais de cem milhões de habitantes onde o telúrico resiste à azáfama civilizacional dos nossos dias. Metro Chabacano de Javier Alvarez dará o mote em início de programa, ideias musicais que se repetem obstinadamente sem nunca ultrapassar o mais genuíno alcance do encantamento poético.

Coprodução: Casa da América Latina | Metropolitana

Preçário: 10€ e 5€
Bilhetes à venda na bilheteira do Teatro Camões.

fonte Metropolitana

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Teatro Camões
Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990-193 Lisboa
t. 21 892 34 70 / cnb.info@cnb.pt
website [ CNB - Companhia Nacional de Bailado ]
38° 45' 39.25" N 9° 5' 36.08" W

fotografia de abertura - uma representação cerâmica do senhor do submundo, exemplo de arte antiga mexicana - do sítio internet FAMSI - Foundation for the Advancement of Mesoamerican Studies, Inc. [ © Nadine Markova ], a quem agradecemos.
fotografia do Teatro Camões do sítio internet Wikipédia, a quem agradecemos.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Obras de Fernando Lopes-Graça pela Royal Scottish National Orchestra [ Monte Estoril ]




Obras de Fernando Lopes-Graça
pela Royal Scottish National Orchestra
[ lançamento editorial de CD ]
17 Novembro 2012, 18h00
Museu da Música Portuguesa, Monte Estoril

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Casa Verdades de Faria classificada como Imóvel de Interesse Público
A Torre de São Patrício, atual Casa Verdades de Faria, é agora Imóvel de Interesse Público. Uma classificação que reconhece o valor do edifício legado à Câmara Municipal de Cascais e que acolhe o Museu da Música Portuguesa visitado anualmente por dez mil pessoas.

CD da Royal Scottish National Orchestra promove obras de Fernando Lopes-Graça
Lançamento 17 de novembro | 18h00 | Museu da Música Portuguesa – Casa Verdades de Faria
Gravado pela etiqueta NAXOS, é lançado dia 17 de novembro o mais recente CD da Royal Scottish National Orchestra que, sob a direção do maestro Álvaro Cassuto, interpreta obras de Fernando Lopes-Graça. Com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, o lançamento deste CD insere-se no projeto de internacionalização da música portuguesa promovido pelo maestro Álvaro Cassuto, através da etiqueta NAXOS. O local escolhido para a apresentação pública da obra contribui igualmente para promover a música portuguesa, uma vez que é neste equipamento cultural municipal que se encontra reunida a coleção de Fernando Lopes Graça e Michel Giacometti, duas figuras fundamentais para um melhor conhecimento da música portuguesa.


fonte José d’Encarnação - Notas & Comentários

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Fernando Lopes-Graça
[ Tomar, 17-12-1906 — Parede, 27-11-1994 ]

Museu da Música Portuguesa
Casa Verdades de Faria, Av. de Sabóia, 1146, Monte Estoril,  2765-580 Estoril
t. 21 481 59 01 / 02 / 03 / 04
comboio - Monte Estoril, Estoril
autocarros - 412 [ Cascais | Estoril ], 418 [Estoril | Portela de Sintra ], 456 [ Rio de Mouro | Estoril ]
38° 42' 36.40" N 9° 24' 19.12" W

fotografia de abertura - a capa do CD - do sítio internet Explore Releases on Discogs, a quem agradecemos.
fotografia de Fernando Lopes-Graça do sítio internet Partido Comunista Português, a quem agradecemos.
fotografia do Museu da Música Portuguesa do sítio internet Museu da Música Portuguesa, a quem agradecemos.