Reconstrução facial corresponde a retratos de Copérnico
Copérnico enterrado novamente 467 anos após a sua morte
Restos mortais encontrados nos arredores da catedral de Frombork, Polónia
2009-12-29
Os ossos do astrónomo polaco, Nicolau Copérnico (1473-1543), foram descobertos há quatro anos por arqueólogos locais, durante escavações nos arredores da catedral de Frombork e, 467 anos após a sua morte, terá um novo funeral, com cerimónia solene agendada para dia 22 de Maio de 2010.
Três anos após a exumação, análises de DNA determinaram que os restos mortais lhe pertenciam e foi esta a hipóteses que corroborou a especialistas forenses que a reconstrução facial do crânio correspondia aos retratos de Copérnico ainda conservados.
Os ossos encontrados serão sepultados debaixo de um dos altares da catedral e, no próximo mês, irão começar os trabalhos para se construir um túmulo de duas toneladas de granito negro. A informação foi dada por um porta-voz eclesiástico da diocese de Ermland, no Nordeste da Polónia.
"Agora temos a certeza de que o crânio encontrado em Frombork é o de Nicolau Copérnico", disse a um diário brasileiro o professor Jerzy Gassowski, do Instituto de Arqueologia de Pultusk, que em 2005 descobriu os restos atribuídos ao astrónomo.
O cientista revolucionou a Astronomia mundial ao dizer que a “Terra gira em torno do Sol” e a sua obra «De Revolutionibus Orbium Coelestium», considerada uma pedra basilar da astronomia, desenvolve a teoria heliocêntrica – na qual defende que o astro permanece estático com revoluções dos planetas em seu redor por um determinado período, formando um sistema: o solar.
Quando afirmou que a Terra se move em torno do Sol, em 1543, o cientista Nicolau Copérnico não apenas divulgou um novo postulado científico, aquilo que ele provocou foi uma revolução no pensamento ocidental, ao tirar pela primeira vez o homem do centro do Universo. Até então, a teoria geocêntrica de Ptolomeu, em que tudo girava em volta da terra, era a verdade que guiava a filosofia, a ciência e a religião. (...)
imagem e texto do sítio Ciência Hoje - aqui - a quem agradecemos, e onde pode ler a continuação da notícia.
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