As figuras da Última Ceia de uma capela do Santuário de Nossa Senhora das Preces, em Vale de Maceira, em Oliveira do Hospital, foram restauradas pelo conservador Miguel Vieira Duque, com a ajuda dos alunos de um curso de conservação e restauro da Universidade dos Tempos Livres. As figuras de madeira do século XIX ganharam novas feições e novas cores, que as deixam bem diferentes do original, e geram polémica.
Miguel Vieira Duque, conservador da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, em Águeda, diz-se muito satisfeito com o resultado elaborado com a colaboração de idosos e crianças da comunidade local. O mesmo acontece com o Pároco da igreja que considera que “as figuras estavam muito degradadas, agora estão melhor”. No entanto, outros profissionais da área, nomeadamente André Remígio, membro do Fórum de Conservadores-Restauradores contesta veementemente a solução apresentada, classificando-a como “crime patrimonial” . Considera, ainda, ter havido, uma “total ausência de critério e de intervenção. (…) As figuras ficaram destruídas e o processo pode ser irreversível por terem sido usadas tintas plásticas”.
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