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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

um depoimento de alguém que cresceu em Oeiras


entre a Torre e o Motel, Oeiras

09-09-1987


Há alguns dias tive conhecimento dum blogue duma amiga de longa data, oeirense de adopção como eu, Elisabeth Somsen, blogue que, claro, não deixei de visitar. Chama-se Blog da Beta e para o encontrar clique aqui.


No mesmo encontrei um texto com um excelente depoimento das suas memórias de infância, que também a mim me trouxeram gratas recordações de coisas desaparecidas na voragem do tempo.

Estas memórias têm já mais de 40 anos e nelas fala-se com nostalgia, entre outras coisas, da carroça da praia. da estação do comboio, do tio Luís do leite, das idas à missa na igreja, da praia da Torre, da única escola que havia, dos operários da Fundição e de Oeiras, sobretudo de Oeiras.


Muitas das coisas, gentes e lugares já desapareceram ou já não são como eram.

O depoimento merece uma leitura, quer por quem também viveu estes tempos e momentos, para os recordar, quer por quem não os conheceu, para saber como era a vida em Oeiras há 40 anos.


O texto foi publicado em 27 de Novembro de 2006, sob o título "Oeiras, Oeiras, Oeiras......." e para o link directo clique aqui.


Eis um excerto do seu início:


Escrevi o texto sobre Oeiras há 10 anos, mas não resisto à tentação de o transcrever para aqui......


Oeiras, 3 de Setembro de 1996


Hoje de manhã quando vinha a caminho do trabalho, cruzei-me na rua com o Ti’ Luís a quem dedico um capítulo das minhas estórias.


Foi ele quem me fez lembrar que era engraçado recordar as pequenas coisas da minha infância, de quando, em 1961, ainda não tinha três anos, para cá vim viver.


Nessa altura, lembro-me de ter dificuldade em dizer o nome da “terra” para onde eu vinha (de Lisboa). Era província, Oeiras, e díficil de pronunciar. Eu dizia sempre “orelhas”. (...)


fotografia © josé antónio • comunicação visual


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