Iniciativas de Verão 2011
Diálogos em Noites de Verão - Ciclo de Conferências
Estação de Oeiras
Forasteiros e Estrangeiros em Terras de Oeiras
Branca de Gonta Colaço e Maria Archer
Memórias de Oeiras
[ palestra ]
Célia Florêncio [ oradora ]
15 Setembro 2011, 21h15
Casa das Queijadas de Oeiras, Centro Histórico de Oeiras
entrada livre
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capa da edição fac-similada da obra conjunta
de Branca de Gonta Colaço e Maria Archer
Colaço, Branca de Gonta, e Archer, Maria, "Memórias da Linha de Cascais", Ed. Parceria António Maria Pereira, Lisboa, 1943. Edição fac-similada, em Março de 1999, com os apoios da Câmara Municipal de Cascais e da Câmara Municipal de Oeiras.
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Branca Eva de Gonta Syder Ribeiro Colaço [ 08-07-1880 — 22-03-1945 ]
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Branca Eva de Gonta Syder Ribeiro nasceu em Lisboa a 8 de Julho de 1880, filha do político e poeta Tomás Ribeiro e da poetisa inglesa Ann Charlotte Syder. Nascida numa das famílias mais ligadas à actividade intelectual da época, na sua juventude convive com nomes de relevo das letras e das artes portuguesas.
Com apenas 18 anos de idade, casou em 1898 com o pintor e azulejista Jorge Rey Colaço, adoptando o nome de Branca de Gonta Colaço. O apelido Gonta, na realidade um sobrenome, deriva de Parada de Gonta, a aldeia natal de seu pai.
Cedo revelando talento para as letras, inicia-se como poetisa e como colaboradora de publicações literárias, contribuindo activamente para um grande número de jornais e revistas. Deixou colaboração dispersa por múltiplos peródicos, com destaque para os jornais O Dia, de José Augusto Moreira de Almeida, e O Talassa, um periódico humorístico que foi dirigido pelo seu marido.
Por iniciativa sua, a Academia das Ciências de Lisboa promoveu em 1918 uma homenagem a Maria Amália Vaz de Carvalho. Nessa ocasião distinguiu-se também como conferencista e recitalista.
Era poliglota, escrevendo correntemente em inglês, sendo-lhe devidas algumas traduções de grande mérito.
A sua obra multifacetada abrange géneros tão diversos como a poesia, o drama e as memórias. Nela dá um valioso retrato das elites sociais e intelectuais portuguesas do seu tempo, com as quais conviveu e de que fez parte.
Com uma obra reconhecida em Portugal e no Brasil, França e Espanha, foi distinguida por várias sociedades científicas e literárias portuguesas e estrangeiras. O Estado português agraciou-a com a Ordem de Santiago da Espada.
Branca Colaço foi mãe do escritor Tomás Ribeiro Colaço e da escultora Ana de Gonta Colaço.
Faleceu em Lisboa a 22 de Março de 1945. Em Lisboa e em Parada de Gonta existem ruas com o seu nome.
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in Wikipédia
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Maria Emília Archer Eyrolles Baltasar Moreira [ 04-01-1899 — 24-01-1982 ]
Maria Emília Archer Eyrolles Baltasar Moreira, na cena literária Maria Archer, nasceu em Lisboa, no dia 4 de janeiro de 1899. Foi a primeira dos seis filhos do casal. Parece ter escrito versos, com frequência, durante a sua infância, mas deles nada resta. Começou, desde cedo, a viajar com os pais. (De 1910 a 1913 Ilha de Moçambique; 1914 Algés e, posteriormente, Sto Amaro; de 1916 a 1918 Guiné - Bolama e Bissau.).
No Brasil, viveu pobre e doente, mas ainda escreveu bastante para alguns jornais, nomeadamente para O Estado de S. Paulo, Semana Portuguesa e Portugal Democrático. Naquele país, terá publicado cinco livros dos quais se conhecem apenas quatro: Terras onde se Fala Português, África sem Luz, Brasil, Fronteira da África e Os Últimos Dias do Fascismo Português (1959). Em 1974 ainda corrigiu os discursos dos candidatos às eleições legislativas e escreveu a propaganda para a rádio local. Em 1977 foi internada em São Paulo, donde terá saído para regressar a Portugal (26 de abril de 1979).
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Casa das Queijadas de Oeiras
Rua 7 de Junho de 1759, 28 A
2780-298 Oeiras
t. 21 442 50 25
38° 41' 33.29" N / 9° 18' 48.44" W
fotografia de abertura, digitalização de postal da colecção Cem Anos da Linha de Cascais, edição das Relações Públicas da CPa quem agradecemos.
fotografia da Capa do sítio internet Cais do Olhar a quem agradecemos.
fotografia de Branca de Gonta Colaço do sítio internet Oeiras Com História a quem agradecemos.
fotografia de Maria Archer do sítio internet O Patifúndio! - Observatório multicultural do mundo em língua portuguesa a quem agradecemos.
fotografia da Casa das Queijadas do sítio internet Queijadas de Oeiras, no Facebook, a quem agradecemos.
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