sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pedras incas podem explicar poderio da civilização


Pedras incas podem explicar

poderio da civilização

[ arqueologia ]

Peru


Pedras incas podem explicar poderio da civilização


Encontrados recentemente objectos descritos desde o século XVI


Machu Picchu é um ícone do império inca


Arqueólogos britânicos e peruanos encontraram um conjunto de pedras incas que podem revelar o segredo do poder da civilização que dominou parte da América do Sul entre os séculos XV e XVI.

As três pedras, que têm 35 centímetros de altura e a forma de cone, foram encontradas no topo de uma montanha onde os incas realizavam rituais sagrados. Representavam a conexão entre o mundo dos antepassados e o sol.

Embora tivessem sido descritas por cronistas espanhóis que chegaram à América no período das grandes navegações e vistas em desenhos feitos nessa altura, nenhum exemplar tinha sido encontrado até agora.


Os investigadores da Universidade Nacional de Huamanga, no Peru, do Museu Britânico e das Universidades de Reading e de Londres, no Reino Unido, acreditam que os topos de montanha eram locais sagrados para os incas, pelo que não queriam deixar traços visíveis da sua presença. Como tal as pedras encontradas estavam subterradas numa das 40 plataformas cerimoniais existentes em grandes altitudes.

As plataformas e as pedras ancestrais, parte do arsenal ideológico inca, eram um instrumento-chave de controlo imperial. Os especialistas calculam que essas plataformas teriam sido construídas por volta de 1400, durante a conquista daqueles territórios pelos incas, antes da chegada dos espanhóis.

Na crença inca, picos de montanhas cobertos de neve, de onde vem a água que sustenta a vida nos vales, eram sagrados. As pedras seriam oferendas para o cume sagrado, conectando os antepassados incas com o sol.

Os investigadores procuram agora descobrir como os incas conseguiram ganhar o impulso que lhes deu controlo sobre um território tão grande e acreditam que essa resposta está guardada nas plataformas e pedras ancestrais.



fonte Ciência Hoje


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