domingo, 19 de setembro de 2010

Complexo balneário soterrado descoberto em Sagalassos


Complexo balneário soterrado descoberto em Sagalassos

[ arqueologia ]

Sagalassos, Turquia


Complexo balneário soterrado descoberto em Sagalassos

Ruínas de termas imperiais estão em escavações

e restauração há 20 anos por equipa belga


Fachada dos balneários imperiais. (Clique para ampliar)


Uma equipa de arqueólogos da Universidade de Louvain (Bélgica) estuda a área de Sagalassos – uma antiga cidade da Ásia Menor, situada na região de Burdur (Turquia) – há mais de 20 anos, mas agora descobriu um complexo balneário romano, debaixo das ruínas das termas imperiais. O recente achado é mais antigo do que a velha ocupação desenvolvida sob o Império Romana em estudo durante as duas décadas, já que este data provavelmente do período durante o reinado de Augusto ou Tibério (20 a.C. até 30 d.C).


Sagalassos ficou inabitada, como cidade, por volta o século VII d.C., após ter sido destruída por vários tremores de terra. Marc Waelkens dirige as escavações, na zona, todos os verões desde os últimos 20 anos e, já no ano anterior, encontrou a fachada de um velho edifício que poderia bem ter sido uma espécie de uma câmara municipal.


O 'Caldarium': câmara de aquecimento de água. (clique para ampliar)


A nova descoberta mede entre 32,5 e 40 metros e permanece bastante bem conservada. Os muros deviam ter menos de 12 metros de altura, mas em pé apenas restam uns oito metros. O antigo complexo fora substituído pelas termas imperiais, quando Hadrian escolheu Sagalassos como capital de culto imperial para toda a Pisidia – região à qual pertencia a cidade. A escolha implicava a organização de festivais e jogos (agones), que devem ter atraído milhares de visitantes.


Os balneários romanos são compostos por uma sucessão de piscinas de água quente e cada uma delas está instalada num espaço separado, respectivamente um “tepidarium”, um “caldarium” e um “frigidarium”.


Os arqueólogos determinaram que o arco de triunfo, até agora considerado uma homenagem a Calígula, foi na verdade erguido em honra de Claudius e o seu irmão C. Germanicus, pai de Calígula. No final da estação, uma “Antonine Nymphaeum” (fonte monumental) foi inaugurada no sítio.



fonte Ciência Hoje


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