terça-feira, 10 de agosto de 2010

Homem de Callao


Homem de Callao é muito mais antigo

do que se pensava

[ antropologia ]


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Homem de Callao é muito mais antigo do que se pensava

Descoberta pode alterar teoria sobre os humanos que viviam nas Filipinas há 67 mil anos


Fóssil foi encontrado na caverna de Callao


Os ossos humanos encontrados por arqueólogos em 2007 nas Filipinas foram agora datados − pertenceram a humanos que viveram há 67 mil anos.


A análise indica que os humanos modernos chegaram às Filipinas muito antes do que se pensava. O registo mais antigo até agora pertencia ao Homem de Tabon, que teria vivido no país há 47 mil anos.


“Pode ser o fóssil humano mais antigo encontrado na região do Pacifico. A presença destes humanos mostra que já possuíam conhecimento e lidavam com materiais de construção marítima nesta época”, afirmou Armand Salvador Mijares, líder da investigação da Universidade das Filipinas.


Os arqueólogos descobriram os restos humanos, incluindo metatarsos (ossos de pé), na caverna Callao, no norte das Filipinas.


“Inicialmente estávamos frustrados. Durante as escavações apenas encontrávamos fosseis de animais até que o meu colega Phil Piper, da equipa de zooarqueologia, afirmou ‘Este osso é humano’”, Mijares acrescenta ainda: “Quando verificámos que era realmente um osso humano, sabia que tínhamos descoberto algo verdadeiramente importante”.


O material foi datado pela Universidade Nacional da Austrália através de um processo chamado análise de série de urânio, segundo um estudo publicado no Journal of Human Evolution.


Dilema sobre o mar


Armand Mijares, arqueólogo


A teoria actual é que o Homem de Callao, que na verdade é de sexo ainda indeterminado, ou os seus ancestrais, chegaram à Indonésia através de uma construção marítima de madeira, como uma jangada por exemplo.


Esta ideia representa um dilema interessante, já que actualmente os cientistas acreditam que o ser humano só se tornou capaz de viajar longas distâncias pelo mar muito mais tarde.


Outros investigadores acreditam ainda que o osso encontrado não pertence a um homem, mas sim a outra espécie dos ancestrais da humanidade.


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