sexta-feira, 23 de julho de 2010

Navio do século XVIII no Ground Zero do WTC


Arqueólogoa a observar o achado


World Trade Center «escondia» navio do século XVIII

[ arqueologia ]


De CiênciaHoje [ aqui ] recebemos:


World Trade Center «escondia» navio do século XVIII

Maior descoberta arqueológica em Nova Iorque desde 1982


Especialistas acreditam que embarcação remonta ao século XVIII


No local onde, até 11 de Setembro de 2001, estava edificado o World Trade Center (WTC), foram encontrados vestígios de um navio de quase dez metros de comprimento que os especialistas pensam ser do século XVIII e que deverá ter afundado nesse local de Nova Iorque, antes de a cidade ter sido ampliada em direcção ao rio Hudson.


Os vestígios da embarcação foram descobertos na terça-feira pelos trabalhadores que retiravam os escombros do Ground Zero e estavam enterrados a uma profundidade entre seis e nove metros abaixo do nível do chão.



O arquitecto Michael Pappalardo, da empresa AKRF, uma das contratadas pelas autoridades portuárias de Nova Iorque e Nova Jersey para documentar os achados históricos que pudessem ser encontrados, sublinhou que o navio poderia ter sido originalmente até dois ou três vezes mais comprido do que a porção encontrada.

"A embarcação aparentemente data de meados do século XVIII e estava aí há mais de 200 anos", assinala o New York Times, que ressalta que os arqueólogos da cidade estão maravilhados pela importância da descoberta, muito perto de onde, segundo um mapa de 1797, havia um porto e onde se projectou construir um lago.

Os especialistas dizem também que é preciso actuar com rapidez para resgatar a embarcação, já que o casco de madeira, ao não estar protegido pela terra, deteriora-se rapidamente em contacto com o ar.Trata-se da maior descoberta arqueológica realizada nesta cidade desde 1982, quando foram localizadas os restos de uma embarcação mercante do século XVIII nas obras da rua Water, no sul de Manhattan.



fotografia de abertura do sítio internet L'Express [ aqui ] a quem agradecemos.


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