domingo, 4 de julho de 2010

Cribles Lendas Coreográficas Para 1000 Bailarinos



Cribles Lendas Coreográficas Para 1000 Bailarinos

[ dança ]

07 Julho 2010, 22h00 às 23h30

Auditório de Serralves, Porto


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DANÇA

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07 JUL 2010 - DAS 22:00 ÀS 23:30 - QUARTAS - AUDITÓRIO

CRIBLES LENDA COREOGRÁFICA PARA 1000 BAILARINOS

Dez bailarinos e uma população de 1000 silhuetas multiplicadas num dispositivo cénico móvel, partilham em “Cribles”, a partitura polirítmica “Persephassa”, escrita em 1969, por Iannis Xenakis.


Nesta peça, Emmanuelle Huynh revisita a sua linguagem coreográfica revelando as transformações e os compromissos entre a música que se propõe “a observar” e a dança que se convida “a escutar”.


Sobre “Cribles”, escreve Huynh ”Quando iniciei esta peça, fiz uma aposta poética: observar a dança de roda, uma forma simples do ritual, como uma situação que activa a rememoração de danças bem como a possibilidade de inventar os nossos próprios arquivos.

Através desta forma infantil arcaica ressurgem festas, rituais sacros, danças nupciais, guerreiras, procissões, pateados, movimentos uníssonos. As histórias de hoje perpassam por estas manifestações. Nesta comunidade a singularidade surge incessantemente, o “individual” aparece numa relação dinâmica e dialogal com os outros, tanto como iniciador como conduzido. Esta comunidade sendo indissociável das singularidades que a compõem, é sempre muito mais do que a soma destas. A união, o apego tornam visível o que se produz em qualquer grupo: as relações de poder, os obstáculos bem como a solidariedade. Por debaixo dos nossos pés e entre os nossos braços escreve-se história no presente, entre júbilo e medo.


Gostei de descobrir o poder de Persephassa de Xenakis e desejei considerá-lo como um protagonista deste trabalho. Sinto que a sua construção em massas, blocos e pulsações em ciclos encontra nesta dança uma actualização visual e coreográfica. A arquitectura sonora e espacial com as suas disseminações e as transformações da dança de roda respondem-se, sustêm-se e excluem-se. Vemos música ou ouvimos a dança?”.


Coreografia: Emmanuelle Huynh


Música: Iannis Xenakis


Construção e interpretação: Jérôme Andrieu, Yaïr Barelli, Nuno Bizarro, Yoann Demichelis, Marlène Monteiro Freitas, Madeleine Fournier, Kerem Gelebek, Lénio Kaklea, Aline Landreau, Ayse Orhon e Betty Tchomanga



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