Iconografia do Feminino na República
O olhar de Atena
João Cutileiro e Maria Teresa Horta
Carlos Pinto Coelho [ moderador ]
De Oeiras a Ler [ aqui ] recebemos:
O Olhar de Atena
Com João Cutileiro e Maria Teresa Horta
Moderação: Carlos Pinto Coelho
21.Abril - 21h30
Biblioteca Municipal de Oeiras
Em Abril, na segunda sessão deste projecto, continuaremos a percorrer o trilho da reflexão sobre esta categoria política que designamos como República. Na sua acepção etimológica, República significa espaço ou coisa pública enquanto exercício de intervenção cívica e construção da cidadania. Não poderíamos, por isso, deixar de convocar umas das dimensões mais importantes da sua história.
Falamos, naturalmente, da representação iconográfica republicana e da herança de que é legatária de inúmeras figuras femininas, mitológicas e não só, que foram sendo convocadas na representação deste ideal.
Desde a Revolução Francesa que a figura da mulher é usada como ícone republicano. E é, também, assim, no caso português… É usada como símbolo da liberdade, de mãe protectora da pátria, de mulher do povo anónima cheia de força que luta pela revolução. Curiosamente, esta imagem cívica do feminino irá contrastar, nos séculos vindouros, com a exclusão das mulheres na participação política. Esta será apenas uma realidade no século passado com a conquista do direito de voto. Esta representação condensa, por isso, uma das inúmeras contradições da história que se materializará na resistência e luta pela cidadania e igualdade de direitos que se perpetuam até hoje…
Informações:
21.440.63.40 - B.M.Oeiras
Biblioteca Municipal de Oeiras
Av. Doutor Francisco de Sá Carneiro, 17
Oeiras
t. 21 440 63 35
geral.bmo@cm-oeiras.pt
fotografia da Biblioteca © josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.
A iconografia pode, ou não corresponder a uma glorificação. Julgo que, no caso da propaganda republica, a Mulher foi, até 1974, um adereço.
ResponderEliminarCaro NR,
ResponderEliminarEm primeiro lugar, grato pela visita e comentário.
Não sei responder à questão que coloca.
Mas estou tentado a concordar consigo.
Seria interessante colocar o problema aos intervenientes, no próprio evento.
Cumprimentos,
José António Baptista