sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Fortificações Portuguesas no Brasil - Séculos XVI a XVIII


Ainda pode ver:


n.b.: Ficámos a saber que a inauguração foi um sucesso, com mais de 100 pessoas presentes!


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Caros Amigos,


Contamos com sua presença no Museu Militar de Lisboa, entrada voltada para a Estação de Santa Apolónia, na próxima quarta-feira, 02 de Dezembro de 2009, às 18:00 hs., para a abertura da exposição fotográfica "Fortificações Portuguesas no Brasil - Séculos XVI a XVIII".


Com os melhores cumprimentos,


Aline Oliva e Mário Bertoncini.


Fortificações Portuguesas no Brasil - Séculos XVI a XVIII

Aline Oliva [ investigadora ] Mário Bertoncini [ fotógrafo ]

02 Dezembro 2009 a 10 Janeiro 2010, 10h00 às 17h00

Entrada grátis, Museu Militar, Lisboa


Uma grande paixão faz-nos percorrer incontáveis quilómetros. Aline Oliva e Mário Bertoncini percorreram mais de 15.000 km numa peregrinação de descoberta e de aventura. Hoje temos a sorte de poder admirar uma selecção dos 2700 registos fotográficos (35mm) que Mário recolheu e que Aline estudou e revela a todos quantos partilham da sua paixão.


As fortificações construídas no Brasil desde o século XVI ao XVIII são bem mais que memórias de pedra: invocam missões, fronteiras a proteger, rios navegáveis e baías a defender, ataques de Holandeses, Franceses ou Espanhóis. São testemunhos de trabalho índio e de trabalho português, do escravo ao soldado, do bandeirante ao engenheiro militar. São exemplos da capacidade humana que se adapta à mãe natureza, ou que dela extrai o necessário à edificação de obras do engenho e da arte de fortificar. Em resultado, admiramos hoje praças de guerra, baterias, redutos, fortes e fortins. A sua eficácia militar é assim redescoberta, identificando-se a aplicação das mais modernas técnicas de construção e o modelo baseado em polígonos regulares protegidos por baluartes. É o reconhecimento da vantagem militar obtida com o uso do “cruzamento de fogos” e das mais inovadoras descobertas pirobalísticas relacionadas com a fundição das peças de artilharia.


Aqui percorremos 15 de um total de 37 fortificações visitadas, descobrindo as mais bem preservadas e as que a natureza reocupou ou que a memória dos homens fez tombar em ruínas. Das mais visíveis (Forte de Santo António da Barra, na Baía de Todos os Santos) aos mais escondidos pela história e pela amazónia (Forte Príncipe da Beira, Rondônia).


“As pedras, em silêncio, contam-nos a sua história!” dizia-me Aline e, de facto, ao admirar estas fortificações vemos a mais pura expressão dos grandes engenheiros militares portugueses: Miguel de Arruda, Azevedo Fortes, Luis Frias de Mesquita, Silva Paes, entre tantos outros.


A redescoberta do património fortificado brasileiro inspira-nos e conduz-nos à notável herança partilhada pela África, próximo Oriente, e Ásia, num roteiro de fortificações ligadas ao comércio e ao domínio da influência de Portugal no mundo. O Brasil será sempre paragem obrigatória para reviver a história da fortificação luso brasileira.


Nunca ficaremos indiferentes à imponência, cor e estrutura do Forte Príncipe da Beira, à elegância do Forte de Monte Serrat, à solidez do Forte dos Reis Magos, à inspiração tratadística no Forte do Brum. As imagens dão-nos tudo isto e muito mais.


O valioso trabalho de investigação de Aline permitiu a compreensão de processos construtivos segundo métodos locais, definir modelos de construção e entender melhor a operacionalidade das estruturas e de sua eficácia militar. Vem ainda elucidar sobre a magnitude dos trabalhos dos engenheiros militares portugueses e brasileiros, contribuindo para o conhecimento e valorização da arte de fortificar.


Visualmente, viajamos para outras paragens, longínquas e plenas de significado histórico, coroado por baluartes e defendido pelo reconhecimento de todos nós.


Dr. Marco António Noivo, Investigador das Linhas de Torres Vedras,

Mestrando em História de Arte, Guia-Intérprete Nacional.


Recebido via email.


Museu Militar de Lisboa

Largo do Museu da Artilharia

1100-468 Lisboa

T. 21 884 25 069

F. 21 884 25 69

http://www.geira.pt/mmilitar/

mmilitar@um.geira.pt

10h00 - 17h00 / encerra segundas e feriados

autocarros: 9, 12 25, 28, 35, 39, 46, 104, 105 e 107


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