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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Reacções às nossas actividades

Forte e Farol de Bugio, Oeiras


Qualquer entidade responsável pela organização de eventos sente-se agradada quando os mesmos tocam os participantes com tal intensidade e profundidade que provocam reacções positivas da parte destes, que se manifestam de diversas formas.

Como Associação organizadora de eventos culturais, não estamos isentos desse sentir, como acontece no caso que relatamos, de reacções muito agradáveis à Visita Guiada ao Forte e Farol de Bugio por nós realizada em 31-07-2010.

Vejamos algumas reacções de que tomámos conhecimento, que se são para nós motivo de orgulho, são sobretudo um incentivo a progredir e, indubitavelmente, um acréscimo de responsabilidades.


No Facebook, poucos dias após a Visita, criado por Manuel Costa, que participou nesta última Visita, nasceu um grupo designado Farol do Bugio, que conta presentemente com 185 membros, com muitas fotografias, depoimentos, sugestões e opiniões de participantes.

No descritivo do grupo lemos:


Farol do Bugio

Ou também o Forte de São Lourenço da Cabeça Seca como era originalmente conhecido.


Começado a erigir no sec XVI, está agora num vácuo em que nao há nenhuma organizaçao governamental que assuma responsabilidade pela sua manutençao.


Um grupo de pesoas interessadas, lideradas pelo Joaquim Boiça, tenta resolver esta situacao inaceitável com uma única visita anual para despertar o interesse e o apoio da populaçao.


Espera-se que esse interesse seja eventualmente, mas em breve!, acompanhado por um apoio financeiro da parte do governo ou dalguma instituiçao nao governamental.


A VI visita ocorreu com grande sucesso a 31 de Julho de 2010, com cerca de 300 participantes e muitos mais que ficaram na lista de espera.


Juntem as vossa fotos da visita de 2010 ou de outras anteriores.


Podem tambem comentar sobre a visita ou sobre a esplendida apresentacao do Joaquim Boiça.


Os detalhes sobre o Farol e o seu passado podem tambem ser acrescentados! O Joaquim Boiça é encorajado a partilhar aqui uma parte do seu conhecimento profundo da historia do Forte.


Ontem fomos informados por uma amiga que o sítio internet Café Portugal - prazeres de viagem e de passeio tinha publicado um artigo mencionando também a nossa Visita.

Nele lemos:


Oeiras - Associação sugere museu e visitas guiadas para recuperar farol do Bugio

A Associação Espaço e Memória, Oeiras, sugere a criação de um museu e a organização de visitas guiadas no verão ao «degradado» farol do Bugio, para recuperar e a aproveitar aquele espaço com mais de 400 anos de história. Numa visita guiada ao Bugio, organizada pela associação mediante autorização da Direcção-geral de Faróis (DGF), é possível ver brechas na estrutura, antigos instrumentos ferrugentos e esquecidos, e entulho acumulado naquilo que eram, antigamente, as casas dos faroleiros e na capela do Farol.

Café Portugal | segunda-feira, 30 de Agosto de 2010


«O que justifica a existência do Bugio não está lá como demonstrativo a quem o visite, porque enquanto espaço de fortificação é preciso puxar muito pela imaginação para compreender o que se lá passava, e enquanto farol já não tem faroleiros, nem está lá o que fazia parte do seu quotidiano: as casas, os geradores, as comunicações», descreveu o presidente da Associação Espaço e Memória, Joaquim Boiça.


É neste sentido que esta associação organiza as viagens ao Bugio: para que «o que está longe da vista não esteja longe do coração».


«É uma tentativa de sensibilização: é necessário intervir para que o estado de degradação não se acentue. Mas também é necessário intervir para dar àquele espaço as condições minimamente dignas para que o próprio seja ilustrador da memória do que foi», disse Joaquim Boiça.


Filho, neto e bisneto de faroleiros, Joaquim Boiça acredita que o Bugio «poderia ser, com a boa vontade de algumas instituições [o espaço é gerido pela DGF e pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico - IGESPAR], um dos espaços mais emblemáticos para visitar na cidade de Lisboa».


A associação acredita que «nos meses de primavera e verão seria possível organizar visitas - com o alto patrocínio da DGF - de modo a dinamizar aquele espaço, dar a conhecer e preservar a parte das memórias que ainda lá estão, sobretudo na zona da capela».


Além disso, Joaquim Boiça defende que seria «interessante» criar «uma museografia diferente para aquele espaço, pensada para acolher exposições sazonais».


No entanto, o historiador lembra que, há 10 anos, quando aquele farol foi alvo de obras de recuperação pela última vez, «o processo foi complicado».


«Foi necessário sentar à mesa cerca de 20 instituições para recuperar o farol, que ameaçava ruir. Isto diz muito da nossa burocracia. E depois temos a questão financeira: há por aí tanto património por recuperar», lamentou o presidente da Associação Espaço e Memória.


Joaquim Boiça afirma que, no entanto, tem sido «abordado por muitos visitantes do Bugio que depois de confrontados com a realidade do farol sugerem a criação de uma Liga de Amigos do Bugio, para o valorizar e divulgar».

«A recuperação de património envolve processos complicados, mas às vezes nasce assim, da iniciativa das pessoas», disse.


Pensado e construído para defender a entrada de Lisboa, o Forte do Bugio ficou concluído em 1657, depois de quase 70 anos de obras de construção. Desde cedo começa a servir também de farol, albergando faroleiros até ao final da década de 1980.



fotografia de abertura © josé antónio • comunicação visual [ aqui ] reprodução proibida.


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Descoberto povoado fortificado da Idade do Bronze


aspecto dos trabalhos


Descoberto povoado fortificado da Idade do Bronze

[ arqueologia ]


De pportodosmuseus [ aqui ] recebemos:


Descoberto povoado fortificado da Idade do Bronze


A terceira campanha de escavações arqueológicas no Outeiro do Circo (Mombeja/Beringel) termina hoje e já é possível concluir que se está perante um dos maiores povoados fortificados da Idade do Bronze Final (1200-800 a.C.) do Sul da Península Ibérica.



fotografia de abertura do sítio internet Outeiro do Circo [ aqui ] a quem agradecemos.


domingo, 29 de agosto de 2010

MITO invade Fundição de Oeiras


entreMITOS 2010
MITO invade Fundição de Oeiras
[ teatro ]
03 a 11 Setembro 2010
Fundição de Oeiras

De Município de Oeiras, no Facebook [ aqui ] recebemos



Hora: 3/9 às 21:30 - 11/9 às 21:30

Local: Fundição de Oeiras


Mais informação:
MITO invade Fundição de Oeiras
Mostra Internacional de Teatro de Oeiras

A Mostra Internacional de Teatro de Oeiras – MITO, chega de novo ao concelho de Oeiras.

O MITO cresceu e surge a plataforma entreMITOS 2010.

Esta edição, sob o conceito “Aproxima-te”, está revestida de novidades e vai
ser apresentado durante a Mostra”.

Nove dias de Mostra, sete estreias absolutas, 20 apresentações, entradas gratuitas em todos os espectáculos. entreMITOS concentrado na Fundição de Oeiras, entre 3 e 11 de Setembro, convida todos os munícipes a celebrarem o teatro em Oeiras. Aproxime-se!


Tel: +351 214 176 255

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E de Mito Oeiras, no Facebook [ aqui ] recebemos



Hora: 3/9 às 9:00 - 11/9 às 23:30

Local: Fundição de Oeiras, Oeiras, Portugal

Criado por: Mito Oeiras

Mais informação:
entreMITOS 2010, uma plataforma MITO, apresenta espectáculos, workshops, conversas MITO e, ainda, o lançamento da vertente MITO social, bolsas de criação MITO, happenings e muito mais.

Entrada Livre

Mais informações: www.mito-oeiras.com

Entra no MITO. Aproxima-te!








Fundição de Oeiras
Rua da Fundição de Oeiras
2780 Oeiras

Acesso:
Entrada a cerca de 183 mts. da Estação CP de Oeiras ( saída lado mar )


fotografia da Fundição © josé antónio • comunicação visual [ aqui ] reprodução proibida.

sábado, 28 de agosto de 2010

Encontrados vestígios de estrutura portuária romana


Favaios


Encontrados vestígios de estrutura portuária romana

na praia fluvial de Favaios

[ arqueologia ]


De pportodosmuseus [ aqui ] recebemos:


Encontrados vestígios de estrutura portuária romana na praia fluvial de Favaios


Vestígios arquitetónicos romanos de grande porte que poderão ter a ver com uma estrutura portuária foram encontrados em escavações arqueológicas na praia fluvial de Favaios. As escavações arqueológicas terminam sexta feira, estando programado para os próximos meses o tratamento por arqueólogos tarefeiros do espólio encontrado, a que se seguirá o estudo científico por especialistas em arqueologia, geomorfologia, arqueobotânica e outras ciências.

Esta primeira intervenção arqueológica no Castelo de Crestuma (Parque Botânico do Castelo) foi patrocinada pelo Parque Biológico de Gaia e realizada pelo Gabinete de História, Arqueologia e Património da Confraria Queirosiana, com a colaboração da Gaianima e Solar Condes de Resende, na sequência de um protocolo assinado por estas instituições em novembro de 2009.



fotografia de abertura do sítio internet Wikipédia [ aqui ] a quem agradecemos.


Achado Arqueológico datado do Período Romano


praia de Labruge, Vila do Conde


Achado Arqueológico datado do Período Romano

[ arqueologia ]


De pportodosmuseus [ aqui ] recebemos:


Achado Arqueológico datado do Período Romano



O Gabinete de Arqueologia Municipal de Vila do Conde e a Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática (DANS) do IGESPAR retiraram do mar, no passado dia 12 de Agosto, em frente à praia de Labruge, uma peça em chumbo de grande dimensão datada do período romano.


Fonte: www.cm-viladoconde.pt



fotografia de abertura do sítio internet Wikipédia [ aqui ] a quem agradecemos.


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Terra Mais Maciçamente Republicana


ainda a tempo de ver:


A Terra Mais Maciçamente Republicana

[ exposição ]

patente até 30 de Outubro 2010

Galeria Municipal de Montijo


De rostos.pt [ aqui ] recebemos:


Na Galeria Municipal de Montijo

Exposição «A Terra Mais Maciçamente Republicana»



Está patente na Galeria Municipal de Montijo a exposição "A Terra Mais Maciçamente Republicana".


Uma mostra organizada pelo Arquivo Municipal de Montijo, com coordenação de Francisco Correia e ilustrativa da participação da população do concelho na revolução do 5 de Outubro de 1910.


ler notícia









Galeria Municipal de Montijo

Rua Almirante Cândido dos Reis, 12

2870-253 Montijo

t. 21 232 83 00

f. 21 232 83 05

website [ aqui ]



fotografia da Galeria do sítio internet Câmara Municipal do Montijo [ aqui ] a quem agradecemos.


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

À descoberta dos segredos do Egipto


Abu Simbel, Egipto


À descoberta dos segredos do Egipto, em Lisboa

[ arqueologia ]


De pportodosmuseus [ aqui ] recebemos:


À descoberta dos segredos do Egipto, em Lisboa



Uma equipa de arqueólogos analisou três múmias do Museu Nacional de Arqueologia, fazendo uso de tecnologia moderna para reconstruir digitalmente as imagens dos corpos mumificados.

As múmias, que chegaram a Portugal num navio alemão que atracou ao Tejo durante a Primeira Guerra Mundial e foi arrestado pelas autoridades portuguesas depois de uma denúncia da embaixada inglesa sobre a presença de armas a bordo, fazem parte do espólio do Museu Nacional de Arqueologia.

Para mais informações:

Lisbon Mummy project – www.mnarqueologia-ipmuseus.pt/…/The%20Lisbon%20Mummy%20Project.pdf



O link indicado na publicação acima não funcionou e fizemos uma pesquisa no Google que nos conduziu ao Ionline [ aqui ] onde lemos:


Tecnologia moderna quer segredos das múmias

por Agência Lusa, Publicado em 22 de Agosto de 2010



Morreram há mais de dois mil anos no Egipto pensando que as suas almas seriam imortais. As suas múmias vieram parar a Lisboa e hoje têm um exército de técnicos a tentar perceber como viveram.


Num laboratório radiológico de Lisboa, uma equipa de técnicos ocupou-se hoje a analisar pela primeira vez as três múmias do Museu Nacional de Arqueologia, usando tecnologia moderna para reconstruir digitalmente as imagens dos corpos mumificados.


Os exames de tomografia, feitos com equipamentos de última geração, permitem "fatias" de um quarto de milímetro, que são depois reconstituídas num todo a três dimensões, dando uma ideia concreta dos corpos mumificados, das ligaduras que os envolvem, sem sequer ser preciso tocar-lhes ou mesmo abrir os sarcófagos.


O egiptólogo Luís Araújo, do Instituto de Estudos Orientais da Faculdade de Letras de Lisboa, disse à Agência Lusa que uma das maiores curiosidades relativamente ao interior dos sarcófagos é saber se entre as ligaduras estão "amuletos", cuja qualidade poderá determinar a importância das pessoas embalsamadas na sociedade egípcia.


Segundo explicou, era costume colocar um amuleto de um escaravelho, um símbolo sagrado, sobre o coração dos mortos.


Em relação aos dois corpos que estão dentro de sarcófagos, sabe-se os seus nomes - Pabasa e Irtieru - inscritos no exterior. Um dos corpos é de um sacerdote, mas em relação aos outros dois pouco se sabe: "os outros não têm títulos, mas eram pessoas importantes de certeza", afirmou.


"A religião egípcia inventou a ideia de imortalidade e através deste processo de embalsamamento fez dos homens deuses. Toda esta gente ia para o além convencida de que ia viver eternamente. Para isso era preciso tratar bem do corpo, robustecê-lo magicamente, profilaticamente com estes amuletos, mas até pode não haver lá nada", explicou.


Relativamente aos dois corpos que estão dentro de sarcófagos, "sabemos quem são, têm nomes: Pabasa, um sacerdote e Irtieru, que não sabemos quem era", indicou, acrescentando que "o que podemos saber do estudo das múmias é mais do âmbito médico e científico".


Carlos Prates, radiologista da Imagens Médicas Integradas, disse à Lusa que as múmias vão ser analisadas com raio x digital e com tomografia axial computorizada (TAC).


"Vamos ter a possibilidade de ter informação em volume que, reconstruída, permite ter cortes coronais, sagitais e axiais, imagens em três dimensões, com a capacidade de depois fazer endoscopia virtual e, depois, outros trabalhos tridimensionais, como reconstrução facial", acrescentou.


"Centenas de milhares de imagens" recolhidas por TAC ficarão disponíveis e permitirão "fazer estudo durante anos", podendo ser trabalhadas por investigadores de várias áreas, afirmou Carlos Prates, indicando que parte do "fascínio" destes exames é o facto de estas serem "das últimas múmias descobertas há muito tempo que nunca foram estudadas".


As múmias, que chegaram a Portugal num navio alemão que atracou ao Tejo durante a Primeira Guerra Mundial e foi arrestado pelas autoridades portuguesas depois de uma denúncia da embaixada inglesa sobre a presença de armas a bordo, fazem parte do espólio do Museu Nacional de Arqueologia.


O diretor do Museu, Luís Araújo, afirmou que os resultados dos exames passarão, "a seu tempo" a fazer parte da exposição de artefactos egípcios do museu, em formato de filme.


"Através da análise detalhada podemos calcular a idade, possíveis patologias, doenças profissionais, estilo de vida", salientou.


Dentro de três meses, segundo as expetativas dos organizadores do Lisbon Mummy Project - que será tema de capa numa das próximas edições da revista National Geographic - haverá "dados preliminares" sobre os exames feitos.


*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***



fotografia de abertura do sítio internet Pellowah [ aqui ] a quem agradecemos.